
O poema que abaixo se transcreve é commumente atribuído a Fernando Pessoa, mas parece que tal não é verdade. Até porque também parece diferente do estilo da escrita de Pessoa. Na forma e no conteúdo, o espírito do poema que nos chega pela rede traz-nos malhas que alguém teceu, possivelmente não esta Pessoa mas outra, que este Fernando, apesar de poeta fingidor confesso (O poeta é um fingidor /Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/A dor que deveras sente), não parece ter vivido assim de forma tão afirmativa. Há quem defenda, portanto, a ideia de falsa autoria, e eu, apesar de não ser entendida em Pessoa, subscrevo. Mas, independentemente da discussão acerca da autoria do poema, o certo é que constitui um lema a seguir. Para quem conseguir...
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

Espectáculo Final da Escola de Dança do Conservatório Nacional
Teatro Camões
2 Jul: 21h, 3 Jul: 16h, 21h, 4 Jul: 16h
Curtas 2010 - II Mostra de Teatro de Peças de Curta Duração
Traseiras do Mercado da Ribeira, Lisboa
Até 4 de Julho
XI Grande Noite de Ballet Flamenco
Teatro Tivoli
10 de Julho, 21h30


15 comentários:
uma tradução de autor desconhecido Querida Paula .. uma mistura de Neruda com forte influência de Kipling, identificável no conselho sub reptício para quem conhece as respectivas obras ;) no que me levou uma "investigação" há tempos atrás quando apurei traduções de outros mestres feitas por tantos, mestres e não só, está realmente mal atribuída a autoria a Fernando Pessoa.
mas .. ;) para quem consiga como dizes e bem :) *
Já me perdi...nessa polémica autoral.
Tenho para mim, que terá sido ele a escrever, através de mais um heterónimo...esse sim desconhecido!
Perfeito!
Once,
Não é difícil de perceber o erro de autoria... e agradeço-te a identificação das influências, patente no poema.
Bjs
Outono,
Independentemente da questão da autoria, fica a "moral da história", não é assim?
... não tem o traço pessoano e a moralidade (?!) que Pessoa ou os seus heterónimos lhe costumam conferir.
Sobre o texto-poema, costuma dizer-se que de boas intenções anda o mundo cheio (e o mesmo se pode adaptar a cada indivíduo). Ou seja, esta carta de intenções é quase um modelo. Concretizá-lo é que é pior...
Óptima semana e sorrisos.
Paula
é isso, vale a moral subjacente ao poema, de que gosto imenso...
valeu!
bj
Paula,
fui e voltei,
... seja de quem seja, é sempre bom ler e reler!
obrigada por esta partilha!
boa semana
um abraço e um sorriso :)
mariam
Legivel,
Não é fácil, mas tentar devia ser uma obrigação... ;)
Sorrisos retribuídos e uma boa semana!
Flip,
Gosta? Também eu ;)
Boa semana!
LB,
Ou, como diria o poeta: "Caminhando se faz caminho..."
Mariam,
Bom regresso e boa semana!
Bjs
Não sou entendida do ponto de vista de saber de certeza certa se foi ele a escrevê-lo ou não, embora para mim ele seja o maior.
Em todo o caso há muito que conheço o poema e gosto muitíssimo.
Cumpri-lo?
Bom, aí já é outra história.
Beijinhos
Blue,
O poema é muito bonito. Mas de boas intenções... ;)
Bjs
0:52 upsssssssss já é sábado, e amanhã domingo de Páscoa. Discute-se aqui quem ou não escreveu "O poeta é um fingidor...". Meu Deus, a esta hora?
E se não foi o Pessoa, esse bem português, terá sido uma outra pessoa... hummmm, lusa, estrangeira?
Não fora a hora tardia e garanto entrava a matar com dois mil e quatro argumentos a favor do nosso poeta e outros tantos favorecendo um outro mas nosso à mesma, e uma lista seguramente maior que a das páginas amarelas argumentando que nenhum estrangeiro, pelo mesmo de fora da terra, poderia ter sentido uma poesia assim.
Vou dormir... o povo precisa de calma, de descanso, de se libertar da crise e do mau olhado, e não convêm ameaçar toda a moral de uma nação como a nossa atribuíndo a autoria desse monumento em letras a um qualquer poeta de botequim de uma bairro de subúrbio de cidade longínqua. Isso seria pior que o bloqueio inglês...
Mas vou voltar, vou, sem dúvida, mesmo sabendo que tenho dificuldade em acompanhar. Mas, gostei, aprende-se, encontra-se cada uma. Upsssssss então o que o outro escrevia agora diz-se que não foi, foi ...
É bem melhor que novela em plena digestão
Um abraço. Gostei, vou voltar
Pedro
Pedro Cruz,
Bem, que dizer?!... Depois dessa longa dissertação sobre os poetas lusos - directos ou afins, mas que acabam sempre por ser lusos -, nem me atrevo a dizer mais nada! Principalmente a esta hora e neste fim de Páscoa, não é verdade?! ;);)
Pois obrigada pela sua simpática visita e volte sempre :)
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