sexta-feira, 25 de abril de 2008

Abril

Não vou escrever sobre o 25 de Abril;
nem contar como tudo se passou;
nem tecer considerações sobre as várias realidades que lhe sucederam;
nem sobre as tentativas de retorno;
nem sobre as vitórias ou fracassos de uma democracia no berço;
nem sobre as desilusões;
nem sobre as alegrias.

Não vou escrever sobre as portas que Abril abriu (para lembrar Ary dos Santos...), apesar de terem sido muitas.

Muito melhor do que eu alguém certamente já o fez.

Muito de tudo isto está documentado e ao dispôr de quem queira consultar, de quem tenha interesse.

Vou apenas dar os PARABÉNS!

17 comentários:

Isamar disse...

Venho deixar-te um rubro cravo de Abril com aroma de Liberdade.

Mil beijinhossss

Capitão-Mor disse...

Se a blogosfera tivesse modéstia e simplicidade, isto tudo não teria perdido metada da piada que tinha. Ele há cada ego inchado por aqui! :)

Paula Crespo disse...

Sophiamar,
Obrigada pela visita e pelo rubro cravo...
Bjs

Paula Crespo disse...

Capitão,
Um boa feriado para si...
bjs

paulofski disse...

Parabéns a Abril e parabéns a todos que são livres de pensamento.

Beijos.

mariam [Maria Martins] disse...

...só p`ra lhe deixar um sorriso :)
gostei do que li...
...pois é, éramos pequeninas em 74!

boa semana

Paula Crespo disse...

Paulofski,
Tchim-tchim!!!
Uma boa semana!

Paula Crespo disse...

Lb,
Possivelmente dir-se-á o mesmo que se diz agora do 5 de Outubro... As efemérides têm destas coisas: o tempo apaga-as. Mas ainda estamos próximo desta, por isso era bom não a votarmos já ao esquecimento.
Bjs

Paula Crespo disse...

mariam,
Obrigada pela sua visita e volte sempre!
Pois é, éramos pequeninas e, curiosamente, devemos ter nascido muito próximo uma da outra, hehe!!
Bjs

Gi disse...

Junto a minha voz à tua dando os parabéns a todos os homens e todas as mulheres que tornaram este dia possível há 34 anos.

Atrasada mas sempre a tempo de celebrar.

Um beijo para ti, resto de bom Domingo

Paula Crespo disse...

Gi,
Vens sempre a tempo de festejar, isso é verdade!!
Bjs e uma boa semana!

Jorge P. Guedes disse...

Muito bem, até apoiaria a 100%, não fosse a utilidade que alguns relatos têm, ou terão, para os que nunca souberam o que foi o 25 de Abril e quais as suas causas principais.
Por esses é que não sigo totalmente o mesmo caminho.

Boa semana.
Jorge P.G.

Anónimo disse...

Olá,
Como venho um pouquito atrasado, ligo as datas e antecipo o 1º de Maio. :)
Ergo a voz à Liberdade.
...a Liberdade está a passar por aqui...
Um beijo, de Primavera.

Paula Crespo disse...

Jorge,
E tem razão quanto ao aspecto didáctico de alguns textos. Como o seu, por exemplo. Mas sabendo da existência de vários do mesmo teor, optei por um mais simples.
Boa semana!

Paula Crespo disse...

Miguel,
Seja bem-vindo!
E continuando o seu mote: "...maré alta, maré alta, maré aaalta..."
Boa semana!

Oliver Pickwick disse...

Abaixo, a canção Tanto Mar, a homenagem de Chico Buarque, compositor/cantor brasileiro, para a Revolução dos Cravos.
Curiosamente a letra original foi vetada pela censura brasileira dos tempos da ditadura.

Primeira versão
(Esta gravação foi editada apenas em Portugal, em 1975).

Sei que estás em festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo para mim

Eu queria estar na festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor do teu jardim

Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei também quanto é preciso, pá
Navegar, navegar

Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim

__________

Segunda Versão
(Lançada no Brasil, em 1978).

Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
E inda guardo, renitente
Um velho cravo para mim

Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente
Nalgum canto do jardim

Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei também quanto é preciso, pá
Navegar, navegar

Canta a primavera, pá
Cá estou carente
Manda novamente
Algum cheirinho de alecrim


Um beijo!

Paula Crespo disse...

Oliver,
Conheço bem o Tanto Mar de Chico Buarque e devo dizer-lhe que me lembro muitas vezes desta canção. Especialmente quando penso na Revolução dos Cravos: é inevitável!...
Bjs