Michael Moore volta à carga e coloca, novamente, os Estados Unidos no banco dos réus. Em Sicko, o mote é o débil sistema de saúde norte-americano, que o realizador compara com o de outros países, chegando mesmo a levar doentes a Cuba para provar que aí as pessoas são melhor tratadas. Apontando o dedo, no seu estilo peculiar, a problemas provocados pelo subfinanciamento público e pela concorrência dos seguros privados, Moore acaba por concluir que o melhor é mesmo não adoecer. (CartazPúblico)
Depois de Bowling for Columbine e de Fahrenheit 9/11, Michael Moore põe novamente o dedo na ferida. "O que se passa connosco?" é a pergunta que, incessantemente, ele deixa no ar e que lança como mote de uma reflexão que os norteamericanos bem deveriam fazer.
Em Bowling for Columbine, demonstrava-se como é fácil a qualquer pessoa adquirir uma arma nos EUA - como naquela cena absolutamente surreal, em que um banco oferece armas a quem abra uma conta bancária em qualquer uma das suas agências! - e nas consequências óbvias de tal acto. É um filme impressionante, que reflecte sobre a escalada de violência naquele país, violência essa justificada e até alimentada por uma tradição de "salve-se quem puder".
No seu segundo documentário, Fahrenheit 9/11, Moore desmonta a, segundo ele, hipocrisia dos Estados, designadamente, apontando o dedo à família Bush e às suas estreitas relações com os Emiratos Árabes.
Ainda não vi Sicko mas será, certamente, a não perder.
1 comentário:
face ao aqui apontado e ao que pesquisei no jornal o Globo, entre outra imprensa, resta de facto assistir a Sicko.
http://oglobo.globo.com/participe/mat/2007/07/03/296615889.asp
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