segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Entre nós...


Fez ontem um mês que T. partiu alegremente para T., em I. Não interessa escancarar aqui a geografia dos nomes e lugares: quem sabe, sabe e a quem desconhece também nada muda. Há-de regressar em breve, mais completo. Necessariamente. Fica por enquanto a saudade, apesar da alegria da certeza de que vive bons momentos. E veio-me à memória, não uma frase batida como diz a canção, mas um texto de T., que me inspirou este outro à laia de resposta, mais curto, mas intenso:

Se eu fosse uma esferográfica, rabiscaria palavras de saudade e ternura,
Pintaria com cores garridas a tua imagem, para que os outros vissem aquilo que nunca esquecerei,
Traçaria uma linha que encurtasse a distância que vai de mim a ti.
Se eu fosse uma esferográfica, brilhante como tu gostavas quando eras criança.................
Se.

13 comentários:

CPrice disse...

mais completo :) Certamente minha Amiga ..

Abraço solidário de uma mãe (e amiga) que se vai preparando para o mesmo :)) *

Cat

Paula Crespo disse...

Cat,
Vai-te preparando! :):)
Bjs

Paula Crespo disse...

LB,
Uma esferográfica do tipo varinha de condão... :)

Lollipop disse...

Paula,

Gostei de passar por aqui!

BJS

APC disse...

Incontornabilidades, não é? A vida também é feita de distâncias, mas estas geralmente, não significam deixar de. ao invés, a saudade torna os filhos omnipresentes.
abraço

Paula Crespo disse...

Lollipop,
Obrigada. Volte sempre.

Paula Crespo disse...

Spectrum,
Muitas distâncias, de facto. Mas elas também compõem as memórias...
Obrigada pela visita. Volte sempre.

BlueVelvet disse...

Sei bem o que isso é. Comecei essa saga há 5 anos nunca pensando que por lá ficaria.
É algo que mudou a minha vida, pior que me retirou parte da minha vida.
Que o tempo passe e volte.
Beijinhos

Paula Crespo disse...

Bluevelvet,
É a marca do tempo: criar mudanças... ;)
Bjs

Unknown disse...

Olá Paula

No afastamento dos que dão plenitude ao nosso ser, resulta o momento único da reflexão sobre esse facto. E é isso que faz crescer ambas as partes, afastando o sentido de pertença e abrindo portas à complementaridade dos seres. É o inicio do ciclo da maturidade das relações. Mesmo que transitóriamente, como poderiamos dar valor ao fundamental, se o tivéssemos sempre presente?

Um beijo,

João

Alberto Oliveira disse...

Partir é um verbo que os portugueses bem conhecem, que fez História pelas melhores (?!) razões e continua a fazer, por vezes, por razões não tão épicas.
Mas pressupõe, também, regresso.

Que os anseios de quem parte e de quem fica, se cumpram. Plenamente.

Beijos.

Paula Crespo disse...

João,
Concordo. Diminuir o sentido de pertença é sinal de crescimento e maturidade e o afastamento, natural da vida, ajuda a atribuir valor ao que realmente o tem.

Paula Crespo disse...

Legível,
Sim, o regresso está quase sempre implícito...
(agora lembrei-me daquela velha canção: Adeus Mãezinha, vou partir, mas tenho esperança...;);)