Ou para que não se perca a memória colectiva da velha cidade de Pequim, aqui retratada pelo olhar de Júlio de Matos, arquitecto e fotógrafo português, de Braga, que captou o que resta dos velhos hutongs (caminhos estreitos que entrelaçam as siheyuan, as habitações térreas de família).
Com a renovação de grande parte de Pequim, motivada pela emergência dos Jogos Olímpicos, os hutongs dão lugar à cidade moderna, mais contemporânea. É o fim de um ciclo que se adivinha e é a preservação dessa memória que o fotógrafo teima em cumprir.
150 fotografias, tiradas entre 2005 e 2008, numa exposição patente ao público no Centro Português de Fotografia, no edifício da Cadeia da Relação, no Porto. Até 29 de Junho.
7 comentários:
deve ser uma maravilha, a exposição, Paula...
Luis Eme,
Sim, vale bem a pena. Há outras fotos até bem mais expressivas do que a que mostro aqui, mas que não consegui arranjar... :(
Recomenda-se.
Deve ser um trabalho digno de se ver. Talvez com um bocadinho de sorte desça até Lisboa nos tempos mais próximos.
Não sou de forma algumas contra o progresso mas tanto que se vai ... a fotografia é um precioso auxiliar de memória.
Um beijinho
Gi,
E, tanto quanto julgo saber, por aquelas bandas não se pede licença para mudar o que existe, nem me parece que se tenha em conta a opinião pública... ;) Tem vantagens (de facto, conseguem actuar e fazer as coisas) e desvantagens (desrespeito e alheamento pelos direitos e liberdades dos cidadãos, principalmente, e o apagar da memória colectiva). Se bem que tendo em conta a dimensão daquele país, talvez tenhamos que considerar outros métodos de actuação, um bocado diferentes dos ocidentais... Merece reflexão.
Beijos!
Informação importante e plena de actualidade.
Pena tenho de não me poder deslocar ao porto para ver a Exposição!
um abraço, Paula.
Jorge P.G.
Jorge,
Vamos então esperar pela itinerância da exposição... :)
Uma excelente semana!
Lb,
Ahhhh...como diria o lema escutista: "Sempre alerta para servir" ;)
Bjs
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